Floresta Branca
Localizada no extremo leste de Aesmite, ao entrar na floresta branca, um visitante primeiro notaria as formas imponentes dos cactos, cada um elevando-se a uma altura considerável. Estes cactos são cobertos por uma manta de líquens de cor branca azulada, dando à floresta o seu nome. Os líquens, em uma simbiose benéfica, fornecem uma proteção adicional contra a radiação, um filtro natural para a luz emitida pelo sol branco no período em que ficou exposto.
O tronco desses cactos gigantes, cinzento e rugoso, é salpicado por pequenos espinhos, vestígios da sua natureza resistente. Eles se erguem do solo, agarrando-se à terra com raízes robustas que se estendem profundamente abaixo da superfície, buscando a umidade necessária para a sua sobrevivência.
Mas a verdadeira magia da Floresta Branca acontece à noite. À medida que a luz do sol desvanece, os cactos começam a mudar. Lentamente a parte superior de seus troncos se abrem tomando a forma de uma copa de uma árvore, deles emergem flores, desdobrando-se em um espetáculo de cor e forma. As flores são um deslumbrante vermelho vivo, um contraste impressionante com a palidez dos cactos. Durante a abertura, um véu gosmento e translúcido é revelado, se estendendo por sobre as pétalas.
Este véu noturno é uma maravilha em si. É pegajoso ao toque, uma substância quase viscosa que tem a capacidade de capturar a umidade do ar. O néctar que a flor produz torna o véu ainda mais atraente para os polinizadores noturnos, que são atraídos pela combinação de doçura e cor.
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