Enantia Imperial

Com a ascensão da energia filosofal, as maravilhas desta chegaram aos ouvidos de muitos reis. Tendo unido o continente da Enantia sob o seu comando, o imperador Vanderlei lançou seu olhar sobre as terras de Mazarot, atraído pelas ricas reservas de pedras adenistas, que lapidadas dão origem aos Cristais de Adenistio, capazes de emitir a energia filosofal.

Auto-proclamado porta-voz do deus Oknem, Vanderlei alegava que tinha uma missão divina: usar as pedras para curar os males de seu povo. O fato de ele ter acesso a amostras do cristal de adenistio e demonstrar seu poder curativo fortaleceu ainda mais seu discurso. Usando um cetro incrustado com um desses cristais, ele curou enfermos, o que elevou sua popularidade entre o povo e solidificou sua autoridade.

A popularidade do rei cresceu tanto que ele conseguiu depor outros monarcas com o apoio popular e liderou um movimento para tomar controle de Mazarot. Em Enantia, Oknem era o deus da guerra, e para eles, a guerra simbolizava tanto a luta interna quanto externa contra todos os males que afligem o mundo. No entanto, o povo de Mazarot tinha uma visão diferente de Oknem, vendo-o como um deus ganancioso.

Ao dominar grande parte de Mazarot sem encontrar resistência significativa, o reinado de Vanderlei passou para o seu filho e, posteriormente, para o seu neto. No entanto, sob a liderança do neto, Vanderlei II, a Enantia Imperial começou a interferir nas rotas comerciais com Aesmite e monopolizar o comércio da pedra adenista.

Incomodado com esta situação, Lugos Amniel, um membro influente da guilda dos comerciantes da cidade de Ascensia e amigo dos três reis de Mazarot, decidiu tomar uma atitude. Ele reuniu apoio para resistir à Enantia e, após uma guerra sangrenta, Mazarot e Aesmite conseguiram expulsar a Enantia.

Sob o comando de Vanderlei II, a Enantia Imperial perdeu credibilidade em seu discurso munido pelo deus Oknem e, eventualmente, veio a ruína. A história da Enantia Imperial serve como um poderoso lembrete da queda inevitável que acompanha a ganância e a ambição desmedida.