Cristais de Adenistio

Os cristais de Adenistio são extraídos da Pedra Adenista ao retirar o oxigênio da composição.

Esses cristais têm a capacidade de converter a radiação em energia filosofal, que pode ter diferentes aplicações a depender da forma geométrica.

Funcionamento

Quando está em repouso o cristal é transparente, podendo aparentar uma coloração, a depender do ângulo, azulada ou amarelada quando exposto à luz solar. Entrando em atividade, o cristal emite um brilho que varia entre o violeta avermelhado e azulado, deixando um rastro condensado desse brilho que leva alguns segundos para desaparecer.

Absorção

Durante o período em que a íris de Oak - o sol branco - permaneceu visível através da fenda, as pedras adenistas que caíram na região de Mazarot, e algumas poucas em Aesmite, receberam a radiação diretamente.

Devido às propriedades químicas oferecidas pelo elemento Adenistio presente na composição das pedras, a radiação conseguiu se manter conservada, perdendo apenas uma pequena parte nos primeiros momentos dessas formações rochosas.

No começo, quando estavam expostas na superfície, o Adenistio em sua forma bruta possuía uma composição instável, que reagia quando em contato com o oxigênio, liberando a radiação em forma de energia filosofal. Os rastros de energia filosofal interagiam com a areia do deserto ou o sal do mar, formando uma casca que cobria e impedia o contato com o oxigênio, armazenando assim a radiação por décadas.

Ao ser encontradas e purificadas pelos povos, foi extraído o cristal de Adenistio das pedras adenistas. Esses cristais, agora não reativos, conseguem armazenar a radiação sem qualquer perdas, sendo recipientes isolantes para a energia filosofal.

Conversão

A radiação armazenada nos cristais de Adenitios, quando agitado em frequências específicas, é liberada em forma de uma energia denominada energia filosofal.

A vibração mecânica aplicado ao cristal altera temporariamente sua estrutura molecular, o desestabilizando e tornando reativo ao oxigênio. Essa reação com o oxigênio libera a energia filosofal, deixando um rastro denso quase como um líquido flutuante iluminado em violeta avermelhado e roxeado, que reage com as substâncias que encontra pelo caminho e se dispersa em luz.

Durante a conversão da radiação em energia filosofal, os cristais também acabam se desgastando com as interações com o oxigênio, perdendo suas propriedades de armazenamento e isolamento. Com o tempo eles começam a apresentar falhas, e para evitar isso, seus utilizadores costumam os polir após um certo uso até que desgaste completamente, o que pode demorar bastante.

Geometria

A energia filosofal liberada pode ter diferentes propriedades a depender da forma geométrica, sendo formas mais brutas agindo como uma energia catalisadora de reações químicas enquanto que as mais trabalhadas podem ter propriedades de repulsão cinética, magnetismo generalizado, calor e descargas elétricas.

Isolante

Além de armazenar a radiação, os cristais de Adenitios servem como isolante para a energia filosofal.

Quando o cristal está vibrando, instável, o oxigênio que se liga às moléculas de Adenistio perturbam a radiação até que ocorra a repulsão da energia filosofal e reste apenas comprimentos de ondas grandes que acabam esvaindo em forma de luz. Essa repulsão também ocorre quando o cristal está em repouso, não permitindo que a energia filosofal passe através ou interaja com ele.

Essa propriedade isolante torna os cristais de Adenistios que nunca entraram em contato com a íris de Oak tão importantes quanto os carregados de radiação. Isso porque eles são empregados para evitar o contato direto do cristal com o material da ferramenta, para que esta não sofra também as ações da energia filosofal, mas o problema é que, diferente da abundância dos cristais carregados, os cristais isolantes são raros.

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