Adenista

A cidade-caverna de Adenista, aninhada nas profundezas de Mazarot, é uma visão deslumbrante à primeira vista. Ela é conhecida pela sua habilidade em trabalhar com metais preciosos, que são extraídos das minas próximas.

A entrada de Adenista é um arco monumental esculpido na rocha, adornado com detalhes intrincados em lápis-lazuli, prata e cobre. Esta entrada é um presságio do que está por vir: um reino subterrâneo onde a vida se desenrola em um drama constante de som e movimento. Como uma colmeia gigante de aço e pedra, a cidade apresenta uma complexa rede de escadas de ferro que entrelaçam seus níveis em um emaranhado vertiginoso, criando uma visão verdadeiramente espetacular.

Cada salão principal, esculpido em um formato hexagonal, carrega em suas rochas desde as lojas no mercado central, passando pelas comunidades, até as profundezas onde os mineradores trabalham. As escadas de ferro, aninhadas, firmes e resistentes, criam rotas incontáveis de movimento, e a cada passo, o som do metal contra o metal ecoa pela caverna, uma trilha sonora ininterrupta que ressoa com o ritmo da cidade.

Adenista é grandiosa na sua verticalidade. Mas com uma grande quantidade de salões, o tanto que a cidade se estende para cima também se expande para os lados, com cada salão tendo um pilar no centro que vai desde o chão até o teto. Cada salão principal é um mundo em si mesmo, sendo estes como favos em uma colmeia, com suas próprias comunidades, mercado, escavações e toda a estrutura necessária ao florescimento de seu povo.

Mercado Central

No epicentro do vibrante burburinho de Adenista encontra-se o Mercado Central, uma praça que serve como um núcleo de atividade comercial e social. A praça é uma plataforma de pedra esculpida nos mínimos detalhes que circunda a parte superior do pilar central e é ladeada por um corrimão de ferro forjado, de onde se pode visualizar as comunidades abaixo e a mineração nas profundezas. No centro desta, é exibida estátuas enormes em ouro dos deuses Oak e Andra em pose quase viva como se estivessem segurando o pilar e o teto. Abaixo da plataforma, se estendem esculpidas a partir da pedra, estátuas de cada grande líder que já governou Adenista junto a suas respectivas quimeras.

A praça em si é um santuário para os amantes de comida. Uma variedade de tendas coloridas se espalham pelo espaço, cada uma oferecendo uma seleção única de iguarias locais. A atmosfera é preenchida com o aroma de pratos cozinhados, uma sinfonia de sabores que atesta a riqueza culinária de Adenista.

No entanto, a praça é mais do que apenas um local para refeições. O chão, forrado em prata, com algumas faixas de lápis-lazuli e Malaquitas, acompanha o deslocamento de cada cidadão até as escadas e passarelas que levam às lojas e serviços nas paredes da cidade-caverna. O design do Mercado Central é uma reminiscência de um favo de mel, com a praça situada no centro do hexágono e as lojas ocupando os nichos nas paredes externas.

Cada loja está estrategicamente posicionada a uma altura ligeiramente superior ao nível da praça, permitindo que os habitantes de Adenista possam facilmente identificar os produtos ou serviços oferecidos pela loja, seja através de uma escultura ou placa exibida.

Para chegar a uma loja, os visitantes do mercado precisam percorrer a borda do pilar e em seguida cruzar uma das várias passarelas suspensas que se estendem até a parede da caverna. Estas passarelas, conectando a praça às lojas, são estruturas em aço impressionantes, suspensas no ar, proporcionando uma vista panorâmica do mercado e da cidade abaixo.

No mercado central é proibida a circulação de Quimeras bem como sua comercialização, pois diferente das outras duas, os cidadãos de Adenista possuem um rito de domesticação no lar das bestas, que assim o fazem para tê-las.

Comunidades

O barulho é uma constante em Adenista. O clangor das escadas de ferro, o martelar dos mineradores, o chiado das quimeras voadoras - esses sons são a melodia de Adenista, um hino a Oak, o deus do trabalho. A vida em Adenista é um concerto contínuo de atividade e som, uma sinfonia de trabalho e vida que ecoa a cada momento.

Em meio a toda essa atividade sinfônica, as salas de aula e de enfermagem ficam embutidas na parede externa, sendo acessadas por um corredor e ficando mais adentro da caverna do que os aposentos em nichos, afim de evitar o barulho. O mesmo corredor que leva às salas também dá acesso às áreas de lazer e às minas, pois as escadas de ferro não descem até o setor de mineração.

Os pátios das comunidades, sem a necessidade de comportar essas salas, são um pouco mais curtos do que as outras cidades. Interligados e seguindo as arestas da parede externa, esses pátios são como varandas enormes, oferecendo um espaço para os membros da comunidade se reunirem para suas refeições, tarefas comunitárias e recreação, além de também abrigar o cultivo de plantas.

A arquitetura de Adenista moldou o espaço, como também a cultura. Em Adenista existe uma forte tendência à migração do povo de uma comunidade para outra devido aos espaços conectados. Isso torna a cidade-caverna menos propensa à Maldição de Andra, a tornando a mais populosa entre as três. Porém, a criminalidade bem como a infestação de doenças acabam sendo um pouco mais corriqueiros.

Segurança

Apesar do emaranhado de escadas, o espaço mais aberto permite com que as sentinelas adotem quimeras voadoras, tendo suas guarnições em nichos na coluna central, com visão ampla do que está acontecendo em toda a cidade. As guarnições são acessíveis apenas através destas quimeras, que permitem escalar a coluna.

Energia Filosofal

Apesar de terem sido eles os primeiros a descobrirem os cristais de adenistio, foi somente com o contato com os povos de Aesmite que eles conseguiram deslanchar diversas utilidades para a energia filosofal.

A vivência nas cavernas transformou as cidades dos povos de Mazarot numa verdadeira fortaleza, o que contribuiu para usos mais utilitários para a energia filosofal. Em Adenista, especificamente, focaram o uso desta para ferramentas de mineração, esculpindo os cristais em geometrias de força cinética e fonte de calor.

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