Dourds

Os Dourds, uma evolução de sobrevivência na esteira da Grande Devastação, são uma raça distinta, singularmente adaptada às condições adversas do planeta. Sua pele cinza-azulada é um testemunho de sua história de luta, uma adaptação genética que ocorreu como resultado da exposição de humanos à radiação.

Dourd na língua de Mazarot e Aesmite significa "povo", por isso, apesar das semelhanças apenas na envergadura e cor de pele, ambas as raças são chamadas de Dourds.

Dourd Solar

Os dourds solares têm sua origem nos humanos de Aesmite, que tentavam explorar o continente com certa frequência mesmo diante do Olho do Vazio. Apesar dos dourds das cavernas considerarem as mutações como um presente dos deuses, os dourds solares enxergam como um resultado inesperado, capaz de dar-lhes a chance de vingar a mal que lhes foi causado.

Quanto a sua aparência, além da pele cinza azulada, sua coloração singular é mais proeminente em seus cabelos cacheados e nos pelos que cobrem suas costas, que são de um verde vivo e brilhante. Essa pilosidade densa é mais concentrada nas costas, uma necessidade de evolução para aproveitar a luz solar para a fotossíntese devido à sua altura e postura corcunda.

Os Dourds Solares possuem um sistema respiratório híbrido único, capaz de alternar entre fotossíntese e respiração aeróbica. Durante o dia, eles convertem a luz solar em energia, um processo que lhes permite reduzir a necessidade de alimentos e água. À noite, ou em ambientes escuros, eles recorrem à respiração aeróbica, inspirando oxigênio e exalando dióxido de carbono como os humanos.

No entanto, esta bênção tem seu preço. Eles têm uma dependência do ambiente externo para regular sua temperatura corporal. Embora não sejam tão sensíveis quanto os répteis, eles ainda são vulneráveis a ambientes frios. Seu ritmo de atividade diminui com a queda da temperatura, reduzindo seu metabolismo e movimento ao entardecer, o que obriga a cessar suas atividades cotidianas antes mesmo do sol se pôr.

Dourd das Cavernas

Os Dourds das cavernas, ao longo das gerações, distinguiu sua pele dos solares: a deles tem a capacidade de produzir uma cera que confere à pele um brilho cintilante, perceptível apenas pelo olhar perspicaz de seus semelhantes. Esta cera atua como uma camada de proteção adicional, tornando a pele dos Dourds das Cavernas extremamente resistente aos perigos dos ambientes subterrâneos, como rochas afiadas e condições climáticas adversas.

Seus olhos, adaptados à escuridão das cavernas, são capazes de perceber uma gama muito mais ampla de cores do que a maioria das espécies. Esta habilidade evolutiva provou-se vital durante a Grande Devastação, quando o sol branco queimava no céu, pois permitia aos Dourds das Cavernas distinguir os níveis de radiação e evitá-los com eficácia.

A audição destes Dourds também se adaptou às condições subterrâneas. Eles são especialmente sensíveis a sons graves, o que lhes permite detectar sutis vibrações nas cavernas, permitindo antecipar institivamente os terremotos. No entanto, esta sensibilidade diminui com sons de alta frequência, tornando-os parcialmente surdos a tais ruídos.

Os Dourds das Cavernas, tal como os seus parentes Solares, possuem um corpo corcunda. Embora esta postura lhes dê uma aparência um pouco mais baixa em comparação com os humanos, também lhes proporciona uma certa vantagem nos campos de mineração apertados e sinuosos em que se destacam trabalhando.

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